sábado, 13 de novembro de 2010

SOBRE A VIDA

O século 21 chegou, e trouxe consigo inovações e idealizações de processos sonhados no século 18, pensados no 19, e planejados no 20. A tecnologia avançou muito, visando melhorar a qualidade de vida, otimizar recursos e tempo. O que não temos como duvidar é que o homem sempre busca avançar a ciência, a tecnologia, para trazer acima de tudo conforto, bem estar físico, mental e social.
A vontade de conquistar é inerente ao ser humano e esta vontade permeia às buscas, às pesquisas e a vida do homem agente descobridor.Ele quer descobrir o desconhecido, explorar o que não encontrou, buscando respostas para questões, e quando não as acha, eleva para a fé.
Mas ainda há algo que não fora conquistado pela humanidade: a longevidade. Longevidade esta que o dinheiro não compra, que a tecnologia ainda não descobriu, embora a ciência tente alternativas para driblar e evitar doenças - de fato até uma boa aliementação faz prolongar nossa vida - a fatalidade, a ciência, a alimentação, a tecnologia ainda não conseguiram vencer!
Coisas ruins acontecem, e o mais temido bate à porta! A morte vem, e não podemos fazer nada. Tampouco mudarmos o destino que já foi escrito para nós. Não! Não podemos! E esta impotência faz o ser humano não se conformar e buscar sempre argumentos para justificar seu fracasso.
A morte nunca será entendida pelo homem, este, finge que a aceita, admite que é a única certeza da vida. Mas de fato ele tem medo de morrer; Tem medo desta iminência. Daí, tem-se o descompasso entre o homem descobridor, desbravador e pesquisador, e aquele que não consegue driblar o fim da sua própria existência.
Embora haja a incerteza sobre o fim da linha, enquanto houver vida, não deixe de cultivar coisas simples e singelas para o bom convívio com o seu próximo. Invista no bem e se eternize através dos seus atos.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

EU SOU

Eu sou um rascunho.
Tudo meu é esboçado, riscado e manchado;
Tudo foi escrito a lápis, para facilitar o apagar e reescrever.
Tentaram tinta, pena, mas viram que as manchas demorariam a sair.
Olharam e viram que a tinta era eterna.
O rascunho nunca foi passado a limpo.
Sempre muito usado, amassado, dobrado em formato "bolso"...
O rascunho persiste.
E tentam inserir coisas novas, riscam-se bastante.
Incluem algo com uma seta, e rabiscam mais,
de repente passa um X em tudo e reescreve, começa do 5, porque do ZERO, teria que voltar à origem de muita coisa, inclusive à confecção do suporte.
Não sou qualquer material, sou de única vida, que talvez, não sairá de um papel.